Assim como ocorre em outras formas de expressão artística, a pintura frequentemente evoca a ideia do gênio de talento inato, e muita gente não dá a merecida importância para a estreita relação existente entre arte e técnica. De fato, se é verdade que sem talento jamais será produzido algo válido, é igualmente certo que as obras de arte são fruto da técnica assimilada ao longo dos anos.
“O alvo da minha pintura é o sentimento. Para mim, a técnica é meramente um meio. Porém um meio indispensável”. – Cândido Portinari.
A pintura é, antes de mais nada, um ofício, e como tal deve ser aprendida gradualmente. As dicas deste blog constituem para que você tome uma direção ao aprendizado da pintura a óleo em tela. Os conselhos do autor o guiarão, mas somente a prática constante permitirá que você domine a técnica e adquira maior desenvoltura no uso dos materiais que a caracteriza. Aparentemente complexa, a pintura a óleo requer menos experiência do que outras técnicas e permite à pessoa que decide estudá-la alcança resultados satisfatórios em pouco tempo.
As tintas a óleo, ao contrário daquelas que são à base de água, secam lentamente, fazendo com que a pintura possa ser retocada ou corrigida. Essa característica é de importância fundamental para o principiante, que não precisa se preocupar com os erros e conta com mais tempos para avaliar os resultados de seu trabalho. No entanto, é bom que ele tenha a certa familiaridade com desenho e conheça as regras básicas da composição das cores.
O desenho é muito importante e deve ser praticado diariamente. A dica é ter sempre por perto um caderno, lápis e borracha. Aproveite cada segundo livre para treinar, avaliar os erros, sempre buscando melhorar cada dia.
Para aproveitar melhor as tintas a óleo é bom conhecer as suas características: são fáceis de usar e, se forem utilizadas corretamente, podem produzir múltiplos efeitos. O que as distingue dos outros de tipos de tinta é o ligante, que na maioria dos casos é o óleo de linhaça. As tintas a óleo podem ser diluídas com terebintina ou com uma mistura de terebintina e óleo de linhaça.
A decisão de diluir depende do efeito que se está buscando: para uma pintura lisa e brilhante, a tinta precisará ser bastante diluída; a pintura mais encorpada, ao contrário, requer tintas mais densas e pastosas.
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Bom trabalho. Valeu pela leitura!